15 de fevereiro de 2008

QUE BOM! QUE PENA!

Na década de 80, quando foi fundado o Partido dos Trabalhadores, que hoje é o partido do Governo Brasileiro, havia um candidato a prefeito da cidade do Rio de Janeiro chamado Fernando Gabeira. O candidato, na época, ficou conhecido por seu comportamento questionador e questionável do ponto de vista da ética e moral cristãs. Refiro-me especificamente ao fato de ele ter abraçado a luta em defesa da homossexualidade e da liberação da maconha, declarando-se ele mesmo ter sido usuário da droga.

Como todo brasileiro pensou na época, “esse cara é um louco, não vai a lugar nenhum”, poucos deram importância à sua carreira política.

Hoje, mais de vinte anos depois, temos visto uma presença importante do referido político no cenário nacional, ocupando hoje uma cadeira de Deputado Federal, dos mais bem votados do País. Seu discurso inflamado, na Câmara dos Deputados, é ainda utilizado como referência do episódio que culminou com a saída vergonhosa do então presidente da casa. “Vossa Excelência é uma vergonha nacional...”, bradou, contundentemente, para toda a nação.

O Deputado agora, está novamente disparando sobre o atual episódio envolvendo, desta vez, o presidente do Senado Federal. O Congresso está se transformando, segundo ele em uma “sete-um-lândia”.

Sobre isso tudo, quero refletir com você sob dois aspectos: “que bom!” e “que pena!”
Que bom que Deus mantém sobre nós a sua graça. Que bom que no meio das situações onde o mal impera, há vestígios de um mundo melhor e pessoas que lutam por justiça, igualdade, respeito e correção. Que bom que algumas pessoas têm se levantado e contribuído para que haja paz e bem-estar em nossa nação. Aqui, incluo todos os que acreditam e contribuem com sua parte para melhorar o País. Que bom que ainda há pessoas que gritam e esbravejam em nome da ética e da moralidade.

Que pena que não vejamos nossos políticos levantando a bandeira do cristianismo e fincando seu mastro no mar de lama que tem se tornado a vida política brasileira. Que pena que os que hão, investidos de autoridade, se estão engajados em alguma limpeza moral da Nação, a gente não fica sabendo. Que pena que quando ouvimos nomes de cristãos na mídia política é para acusá-los de ações ilícitas, ou, no mínimo, suspeitas. Que pena que no recente escândalo das ambulâncias, a maior parte dos políticos beneficiados pelas ilegalidades era da então chamada “bancada evangélica”. Que pena que pessoas, cujas lutas do passado e do presente, voltavam-se para favorecer condutas ou grupos, cuja conduta é condenada pela Bíblia, pelos Cristãos e por muitos brasileiros, são exatamente os poucos que esbravejam e clamam: Justiça! Justiça!, enquanto muitos de nós se calam.

Deus está dirigindo o Brasil e a Igreja. Mas Ele tem nos ensinado lições severas nos últimos tempos: como a que fez na época de Ciro, o Rei da Pérsia, que era pagão, e no período de Habacuque, quando suscitou uma nação ímpia e cruel (Os Caldeus) para fazer justiça com seu povo.
“que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado”. Isaías 44:28
Com temor do Pai, Pr. Marcelo